(Foto: Thomas Ehrensperger/Creative Commons)
O galha-branca-oceânico é considerado perigoso por causa de desastres em alto-mar com aeronaves e embarcações, inclusive nas grandes guerras. Esses tubarões, normalmente, não frequentam regiões costeiras, tornando difícil o contato com o ser humano e a possibilidade de ataques, quando em contato eles são, na maioria das vezes, indiferentes. São pescados por sua carne, barbatanas, fígado e pele. Foi publicado no Diário Oficial da União, do dia 13 de março de 2013, que os ministérios do Meio ambiente e da Pesca e Aquicultura proibiram a pesca, o armazenamento, o transporte e a venda do tubarão galha-branca-oceânico (Carcharhinus longimanus), que é está na lista espécies aquáticas ameaçadas de extinção, elaborada pelo IBAMA, Instituto brasileiro do meio ambiente e dos recursos naturais renováveis. Segundo o governo, qualquer animal capturado deve ser jogado ao mar, vivo ou morto, e deve ser registrado o local onde o animal foi encontrado. Mas, essa proibição não é aplicada para espécies capturadas para pesquisas cientificas, desde que devidamente autorizadas pelo órgão ambiental competente. Esse animal magnifico é caracterizado por possuir a primeira dorsal grande, arredondada e com a ponta branca, tendo as nadadeiras peitorais bastante longas, largas e arredondas, também, com pontas brancas. Podendo chegar a 4 metros de comprimento e pesar 168 kg, são encontrados nas águas tropicais e subtropicais, ocorrendo por toda a costa brasileira. É uma espécie vivípara e cada fêmea produz de 1 a 15 filhotes por gestação, que dura aproximadamente um ano. Alimenta-se principalmente de peixes ósseos oceânicos, mas podem predar raias, aves marinhas, crustáceos, lulas, tartarugas e carcaças de cetáceos. São importantes como predadores para formar um ambiente equilibrado, tendo que ser preservados. Uma grande vitória pra essa espécie e nós, do ELACE, esperamos que seja conquistada por outras espécies que, também, sofrem da ameaça da extinção.
